segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Renovando o Ano e ... a Vida

O salmista escrevendo sobre a eternidade de Deus e a transitoriedade do ser humano, registra que a vida é breve, termina como um sopro, (Livro dos Salmos 90:9-10). O Próprio Deus nos lembra que “todos os seres humanos são como a erva do campo e toda a força deles é como uma flor do mato. A erva seca, e as flores caem quando o sopro do Senhor passa por elas. De fato, o povo é como erva. A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre", (Livro do profeta Isaías.40:6-8).

Aliás, sobre a instabilidade da vida e a falibilidade dos projetos humanos, a Palavra de Deus nos lembra que a “vida é como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo desaparece.

E mais, a Palavra nos dia que ao invés de afirmarmos que, “com certeza”, no próximo ano realizaremos "tais e quais" projetos, deveríamos sim, dizer como disse Tiago, o irmão de Jesus: “- Se Deus quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”, (Tiago 4:14).

Lembremo-nos que a Palavra de Deus é infalível, verdadeira e eterna, e sempre nos adverte sobre a vaidade e presunção do ser humano, que se julga capaz de administrar a duração da própria vida, se esquecendo de que Deus é o Senhor do nosso viver e, a qualquer momento, sem prévio aviso, pode nos chamar à Sua presença e, então, teremos que prestar-Lhe contas do que tivermos feito aqui, “por meio do corpo”, (2ª epistola aos Coríntios. 5:10).

Como cristãos em Cristo, e n´Ele separados para viver em comunidade, ao recebermos de Deus mais um ano, devemos refletir criteriosa sobre o tipo de vida que vivemos ao longo dos 365 dias que o Senhor nos deu em 2008.

Certa vez, para chamar a nossa atenção sobre a necessidade de estamos sempre avaliado nossas vidas e feitos, o Senhor Jesus contou uma parábola sobre uma figueira estéril, (Mateus 21:18-21). Seu propósito era nos alertar sobre o encontro futuro que inevitavelmente todos nós teremos com Ele. Naquele dia tudo será passado a limpo, naquele dia palavras e desculpas não subsistirão ao que de fato fizemos das nossas vidas, dos nossos dias, meses, e anos...

O apóstolo Paulo diz que aqueles que são salvos pelo sacrifício de Cristo, devem viver “em novidade de vida, e em novidade de espírito” (Romanos. 6:4; 7:6).

“O verdadeiro cristianismo se materializa pela prática constante do buscar ser parecido com Cristo, imitando-O. Por isso mesmo Jesus disse que nós somos sal e luz...

Assim, que o ano novo nos traga renovação, crescimento, santidade, e sobretudo compromisso de vida cristã.

Feliz 2009, e que o Senhor nos abençoe e guarde!



Rev. Enoc Wenceslau

Igreja Presbiteriana da Penha - Rio de Janeiro

sábado, 20 de dezembro de 2008

Um Natal diferente

Já estamos em pleno “clima de natal”. As luzes cobrindo fachadas de lojas, casas e árvores, e o som de músicas natalinas e os enfeites multicoloridos dão ao momento um clima de euforia, efervescência e alguns dizem– de caridade.



Tudo isso parece ser uma boa jogada de marketing do deus Mamom (Mateus 6.24) para transformar nosso bolso num saquitel furado. Pessoas caridosas e alegres compram mais! As festas, banquetes, trocas de presentes, papai-noel e todos os personagens estranhos ao Verdadeiro Natal, propiciam um momento ótimo para o comércio, mas péssimo para o orçamento doméstico. Passado o clima de natal e do ano novo, a grande maioria volta aos velhos problemas (e quase sempre com o sentimento de que gastou mais do que devia e comeu e bebeu bem mais do que devia).



Não deveria nos surpreender que o clima do falso natal quase sempre é acompanhado de um sentimento de vazio! Tudo muito plástico, muito efêmero, muito fantasioso...



O seu Natal, contudo, pode ser diferente. Passe uma borracha nas expressões “clima natalino” e “boas-festas”, e escreva Natal com “N” maiúsculo. Lembre-se que não é um natal qualquer, é O NATAL. Lembrar-se disto já faz uma grande diferença! Depois, lembre-se do aniversariante. É verdade que Jesus não nasceu no mês de dezembro (possivelmente tenha sido em abril), mas isso não importa muito. O que importa é ter consciência do que o nascimento de Jesus significa... e crer. Crer que Jesus Cristo nasceu é um bom começo, mas é preciso ir além! É preciso crer que “O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus. Ele sustenta o Universo com a sua palavra poderosa. E depois de ter purificado os seres humanos dos seus pecados, sentou-se no céu, ao lado direito de Deus, o Todo-Poderoso” (Hebreus 1.3).



Jesus nasceu, morreu na cruz pelos nossos pecados e vivo está, pois ressuscitou ao terceiro dia! Ele se faz presente espiritualmente na vida do Seus, sustentando-os com poder e graça, mas voltará em Glória para julgar os vivos e os mortos! Todos na face da Terra verão o Seu retorno triunfal para resgatar a Sua Igreja e julgar todas as coisas!



Que tal começar hoje mesmo a celebrar um Natal diferente?

No amor de dAquele que nos amou primeiro,



rev. Ézio Martins de Lima

Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília

A Verdadeira História do Natal

Ao entrar no Shopping ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, que apontavam diretamente para um imenso pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos... Ao lado da árvore estava uma manjedoura com um boneco de uma criança, ao seu lado um casal... Um pouco mais distante, estavam alguns bonecos de homens trajados rudemente... Do outro lado do pinheiro havia uma casa toda coberta de pequenas lâmpadas, ao seu lado um trenó puxado por renas, e dentro da casa um homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas... um gorro vermelho na cabeça... um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, trouxe-me à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal...


Sinceramente percebemos que cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história’: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes... Então demos conta que no nascimento de Jesus, o Cristo, as circunstâncias também não eram diferentes... O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente... Nada de opulência! Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes! Aliás, o único que O Aniversariante continua esperando dos seres humanos: o LOUVOR!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical ( Evangelho de Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda Honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição... Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis-magos do oriente, que o fazem presenteando-O com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente símbolos da Realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do Sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da Sua morte propiciatória (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque Ele é o Sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam Sua majestade e dão crédito às Suas palavras de Vida, Poder, Graça e Amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra... perfume utilizado nos rituais pós-morte... No nascimento de Jesus, prenuncia-se a Sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifico; e no Seu sacrifício, o Rei estende Seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações...(Apocalipse 5.9).

É Natal! É tempo de Louvor ao Único que merece toda a honra, toda a glória e toda a adoração!

Em Cristo!

Rev. Ézio Martins de Lima

Igreja Presbiteriana Independente Central de Brasília